Revista Novo Perfil Esportes

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A pedido da CBF, a empresa que organiza os amistosos do Brasil já fez dois contatos com a federação alemã para enfrentar a Alemanha em amistoso no ano que vem.

A ideia é realizar o jogo, que serviria como despedida de José Maria Marin da presidência da CBF, em março.

Na avaliação de Marin seria uma maneira de ele sair por cima, caso o Brasil vença a revanche, já que os 7 a 1 marcaram negativamente sua gestão.

Dias depois do amistoso, ele passaria o bastão para Marco Polo Del Nero, que vai substituí-lo no comando da entidade.

Os alemães, porém, só devem dar uma resposta em novembro, depois dos dois jogos que o Brasil fará na Europa, pegando Turquia e Áustria.

Num primeiro momento, a CBF pediu para o jogo ser no Brasil (o objetivo era atuar no Maracanã, estádio que não viu a Seleção na Copa), mas a Alemanha disse não. Discute-se, então, a possibilidade de os dois se enfrentarem na própria Alemanha ou na Inglaterra. Um novo contato entre as duas partes deve ser feito ainda nessa semana.

Seja como for, com ou sem amistoso e independentemente do resultado da possível revanche, nada apagará os 7 a 1, que aconteceram em jogo de Copa do Mundo e foram a pior derrota da Seleção em sua trajetória já centenária.

Ao contrário do que quer Marin e do que disse o zagueiro David Luiz, para quem os 7 a 1 são passado e já estão cicatrizados, eles seguem muito presentes em nosso futebol. E devem continuar sendo lembrados por tudo o que representam. Especialmente as falhas no modelo de gestão. Que, lamentavelmente, parece que não vai mudar.

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Fonte: Lancenet
Foto: AFP


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