Revista Novo Perfil Esportes

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dispensado oficialmente do Flamengo no último dia 17 de junho, o meio-campista Renato Abreu ainda busca explicações sobre sua saída do clube rubro-negro. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, o atleta mostrou grande chateação com a rescisão contratual e destacou sua postura durante o período em que atuou pela equipe carioca.
“Chorei muito com minha família, pois tenho muito carinho pelo Flamengo desde minha primeira passagem, em 2005. O respeito e a gratidão pelo clube e pela torcida são coisas eternas. Isso jamais sairá da minha cabeça e do meu coração”, disse.
Renato Abreu chegou ao time rubro-negro pela primeira vez em 2005, após defender o Corinthians durante quatro temporadas. O meio-campista acabou negociado com o Al-Nasr, dos Emirados Árabes, em 2007, e um ano depois acertou transferência para o Al-Shabab. Dois anos mais tarde, o atleta retornou ao Flamengo de maneira muito prestigiada pela torcida.
Titular da equipe carioca desde seu retorno, Renato Abreu atingiu um dos pontos altos de sua carreira em setembro de 2011, quando atuou por 63 minutos no empate por 0 a 0 entre Brasil e Argentina, pelo Superclássico das Américas. Entretanto, nesta temporada, o meio-campista foi preterido entre os titulares em algumas oportunidades, disputou 17 partidas e marcou sete gols.
“Até agora, nem vocês (jornalistas) e nem eu sabemos o que aconteceu. Foi especulada uma situação de boicotar trabalho de treinador. É só pensar na minha carreira e analisar se tive algum problema, desrespeito com técnico dentro de clube, se deixei de cumprir trabalho, cheguei atrasado, fiz algum tipo de panelinha”, completou.
O atual presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou anteriormente em entrevista ao canal SporTV que o desligamento de Renato Abreu ocorreu por causa de critérios técnicos. O atleta, por sua vez, mostrou insatisfação com as declarações do mandatário, com a maneira da rescisão e divulgou que irá entrar com processo no valor de R$ 3 milhões de reais por danos morais.
“Meu advogado já falou, buscarei tudo aquilo que tenho direito. Fui humilhado, colocado como uma pessoa que eu não sou. Foi passado para os 40 milhões de torcedores do Flamengo e para os outros também que eu sou briguento, arrumo confusão com treinador, jogadores, que eu sou mau-caráter. Isso eu nunca fui”, explicou o meio-campista, que tinha contrato com clube carioca até dezembro deste ano e negou acerto com Atlético-MG.
“Não tem nada do Atlético, nem estava sabendo. Como eu disse, o Cuca foi meu treinador. Se eu tivesse feito algo ruim, ele não teria falado. Estou esperando para tomar um rumo, para poder ter a certeza do que aconteceu. Espero a rescisão para ouvir outro clube”, encerrou.
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Fonte: Gazeta Esportiva


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