Revista Novo Perfil Esportes

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O centroavante Adriano desembarcou em Le Havre, cidade localizada no norte da França, nesta sexta-feira. O Imperador foi convidado para conhecer a estrutura do Le Havre, time que disputa a segunda divisão francesa e já demonstrou interesse em contratar o jogador.

A expectativa é que Adriano dê o pontapé inicial na partida do Le Havre contra o Arles Avignon, nesta sexta-feira, no Stade Océan.

O atual presidente do clube, Jean Pierre Louvel, já descartou a contratação de Adriano neste momento. Segundo o mandatário, o negócio só deve acontecer quando o empresário Christophe Maillol finalizar a compra do Le Havre.

Adriano não entra em campo há mais de seis meses. Por seu último clube, o Atlético-PR (do qual foi dispensado após faltar a treinamentos), o Imperador disputou apenas quatro partidas e marcou um gol.

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Fonte: Gazeta Esportiva
Foto: Instagram de Adriano

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A identidade visual da Copa do Mundo de 2018 foi revelada nesta terça-feira em um evento na Rússia. O país usou seus astronautas em missão no espaço para apresentar ao planeta a cara do torneio mais popular do futebol internacional. 

Segundo os organizadores da competição, o desenho apresentado representa "a rica tradição artística e a história de inovação do país, especialmente em relação à corrida espacial".

Os designers usaram traços fortes, em vermelho, ouro, azul e preto. Todo o processo de seleção da marca oficial da Copa teve largada em janeiro de 2013, anunciaram os organizadores do torneio. As agências que participaram da concorrência foram incumbidas de apresentarem desenhos que capturassem a "alma russa". O desenho vencedor foi o da Brandia Central, empresa baseada em Lisboa, Portugal. 

A logomarca da Copa de 2018 foi apresentada nesta terça-feira em uma cerimônia em Moscou, com a presença de Joseph Blatter, de demais autoridades da Fifa e do ex-jogador italiano Fabio Cannavaro. No evento, a criação visual foi projetada sobre a fachada do famoso Teatro Bolshoi.

"O emblema mistura atributos únicos da Copa do Mundo da Fifa e da Rússia como país anfitrião. Une mágica e sonho, já que a Copa será para milhões de fãs em 2018", comentou Blatter na cerimônia.

Antes da apresentação, o presidente da Fifa se dirigiu ao público presente, usou algumas palavras em russo e afirmou ter certeza de que a Copa de 2018 será um sucesso. Blatter também disse que saiu satisfeito com o "ótimo Mundial" do Brasil neste ano.

O logotipo apresentado nesta terça sucede o da Copa do Brasil. A identidade do Mundial realizado neste ano foi produzido pela agência África, do publicitário Niznan Guanaes. Na época de seu lançamento, em 2010, a criação visual inspirou críticas de gente que enxergava no desenho a silhueta do médium Chico Xavier.

A Rússia abrigará em 2018 a 21ª Copa da Fifa. O país conta com onze sedes: Moscou (dois estádios), São Petersburgo, Samara, Saransk, Rostov on Don, Sochi, Kazan, Kaliningrado, Volgogrado, Nizhny Novgorod e Yekaterinburg. Um ano antes o país recebe a Copa das Confederações, espécie de evento teste para o Mundial. 

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Fonte: UOL

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Destaque do jornal "Corriere della Sera" sobre a acusação a Robinho
O jornal italiano "Corriere dello Sport" publicou reportagem nesta quarta-feira sobre a investigação da Justiça do país sobre um suposto caso de estupro coletivo envolvendo o atacante Robinho, do Santos. De acordo com o diário, uma jovem brasileira de 18 anos denunciou o jogador por violência sexual em 2013, quando ele ainda defendia o Milan.

Segundo o "Corriere dello Sport", Robinho conheceu a jovem num jantar em Milão, ocasião em que estava com amigos e sua esposa. O estupro teria acontecido nessa noite. A denúncia foi feita "alguns meses mais tarde", de acordo com o jornal.

Coordenada pelo vice-procurador Pietro Forno e pela promotora Alessia Mel, a investigação colheu o depoimento da suposta vítima e, no último verão europeu (meio do ano), Robinho prestou esclarecimentos. O Ministério Público chegou a pedir a prisão do jogador, mas a juíza Alessandra Simion rejeitou o pedido de custódia por achar que não havia razão para a precaução, nem risco de reincidência, fuga ou supressão de provas.

Em 2009, Robinho foi acusado de estupro, na época que defendia o Manchester City. Uma jovem o acusou de abuso numa boate em Leeds. Mas, depois de prestar esclarecimentos à polícia, a investigação foi encerrada, e a Procuradoria de Justiça não deu sequência ao processo.

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Fonte: Globoesporte/Milão/Itália
Foto: Reprodução/Internet

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A pedido da CBF, a empresa que organiza os amistosos do Brasil já fez dois contatos com a federação alemã para enfrentar a Alemanha em amistoso no ano que vem.

A ideia é realizar o jogo, que serviria como despedida de José Maria Marin da presidência da CBF, em março.

Na avaliação de Marin seria uma maneira de ele sair por cima, caso o Brasil vença a revanche, já que os 7 a 1 marcaram negativamente sua gestão.

Dias depois do amistoso, ele passaria o bastão para Marco Polo Del Nero, que vai substituí-lo no comando da entidade.

Os alemães, porém, só devem dar uma resposta em novembro, depois dos dois jogos que o Brasil fará na Europa, pegando Turquia e Áustria.

Num primeiro momento, a CBF pediu para o jogo ser no Brasil (o objetivo era atuar no Maracanã, estádio que não viu a Seleção na Copa), mas a Alemanha disse não. Discute-se, então, a possibilidade de os dois se enfrentarem na própria Alemanha ou na Inglaterra. Um novo contato entre as duas partes deve ser feito ainda nessa semana.

Seja como for, com ou sem amistoso e independentemente do resultado da possível revanche, nada apagará os 7 a 1, que aconteceram em jogo de Copa do Mundo e foram a pior derrota da Seleção em sua trajetória já centenária.

Ao contrário do que quer Marin e do que disse o zagueiro David Luiz, para quem os 7 a 1 são passado e já estão cicatrizados, eles seguem muito presentes em nosso futebol. E devem continuar sendo lembrados por tudo o que representam. Especialmente as falhas no modelo de gestão. Que, lamentavelmente, parece que não vai mudar.

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Fonte: Lancenet
Foto: AFP

sábado, 18 de outubro de 2014

Mais emoção à vista. Foi realizada na tarde desta sexta-feira, na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o sorteio do mando de campo para as partidas pelas semifinais da Copa do Brasil. Os confrontos serão entre Cruzeiro e Santos e Atlético-MG e Flamengo. As datas reservadas são os dias 29 de outubro e 5 de novembro – os dois numa quarta-feira.

Atlético-MG e Santos decidirão em casa, dia 5 de novembro, os confrontos contra Flamengo e Cruzeiro, respectivamente. No dia 29 de outubro, no primeiro duelo, o Rubro-Negro receberá o Galo no Maracanã, enquanto a Raposa pegará no Mineirão o Peixe. A segunda partida de cada confronto que definirá os finalistas será no dia 5 de novembro. Os estádios de Santos e Atlético-MG ainda não estão confirmados. Há chances de o Galo repetir o Mineirão, e não o estádio Independência, como mando de campo, a exemplo do que fez contra o Corinthians. O Santos ainda não se decidiu entre Vila Belmiro e Pacaembu.

Foi decidido na sede da CBF que a primeira bola sorteada definiria o primeiro mando de campo para Flamengo e Cruzeiro, pelo fato de haver duas equipes de Minas nas semifinais – o Galo teria de ter mando oposto ao da Raposa. Por duas vezes caíram duas bolas ao mesmo tempo no sorteio, até que saiu a determinante da primeira partida em casa para o time carioca e o celeste.

O Cruzeiro passou às semifinais após o confronto das quartas com o ABC. Ganhou a primeira no Mineirão por 1 a 0 e perdeu a última, na Arena das Dunas, por 3 a 2. O Santos se classificou após goleada por 5 a 0 sobre o Botafogo, no Pacaembu. O Peixe já havia vencido a primeira, no Maracanã, por 3 a 2.

O Atlético-MG superou o Corinthians. Perdeu por 2 a 0 fora de casa, mas venceu por 4 a 1 no Mineirão. O Fla bateu o América-RN fora e no Maracanã pelo mesmo placar: 1 a 0.


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Fonte: Globoesporte.com

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Messi é camisa 10 da Argentina. Usa a faixa de capitão, é ídolo de um dos maiores clubes do mundo e pode se orgulhar de já ter disputado a Copa do Mundo. Demorou, mas Neymar, enfim, também é, e tem tudo isso. Em menor escala, é verdade. Assumiu a camisa 10 da seleção brasileira ainda com Felipão, herdou o posto de líder com Dunga, tem conquistado cada vez mais a torcida do Barcelona e, enquanto o amigo já foi a três Copas do Mundo, ele disputou a primeira.

No Superclássico das Américas que será disputado neste sábado, às 9h05 (horário de Brasília), pela primeira vez Neymar vai enfrentar Messi num patamar muito mais parecido com o do argentino.

Cinco anos mais novo do que seu companheiro de clube, Neymar jamais escondeu a admiração, até mesmo a idolatria. O brasileiro tem 22 anos, justamente a idade que Messi tinha quando foi eleito, pela primeira vez, o melhor jogador do mundo. Isso se repetiria nos três anos consecutivos. Neymar ainda não conquistou esse prêmio.

Mas vem acumulando outras conquistas. Se no Barcelona ele usa a camisa 11, já que a 10 é de Lionel, na Seleção ele recebeu o mítico número usado por Pelé e outros craques como presente por sua indiscutível qualidade técnica. A faixa de capitão também é um troféu muito mais à sua liderança técnica do que propriamente à personalidade.

Assim como Messi, capitão da Argentina, Neymar não é o mais experiente, não é de falar demais nem de exercer ascendência sobre os parceiros. Ambos usam a faixa pelo simples motivo de serem decisivos para seus times dentro de campo.

Até hoje, os craques estiveram frente a frente por três oportunidades. Messi levou a melhor em todas. Pela seleção, venceu os amistosos de 2010 (1 a 0) e 2012 (4 a 3). No Barcelona, conquistou o Mundial de Clubes de 2011 quando Neymar ainda estava no Santos. A equipe paulista sucumbiu: 4 a 0 no que o atacante resumiu como uma “aula” sofrida.

Por mais badalado que fosse no Peixe, o brasileiro atingiu outro status ao se transferir para uma potência europeia, muito mais vista no mundo inteiro. Ter conduzido o Brasil à semifinal da Copa do Mundo também fez aumentar seu prestígio no futebol. A primeira vitória sobre Messi, levantar um troféu diante de seu parceiro, amigo e, neste sábado, adversário, pode elevar ainda mais o patamar de Neymar.

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Fonte: Alexandre Lozetti/Globoesporte.com
Fotos: Getty Images e Agência EFE

terça-feira, 7 de outubro de 2014


A Arena Palmeiras passou por um teste de iluminação na noite desta segunda-feira. Os 276 refletores de dois mil watts do novo estádio foram ligados para mostrar o tempo que levam para estar em pleno funcionamento (de 10 a 15 minutos) e o efeito causados no momento em que são acesos. De acordo com o gerente de projetos da empresa responsável pela iluminação, Rafael Biagioni, o equipamento usado na Arena é mais moderno do que o do San Siro (casa de Milan e Internazionale, da Itália) e da Allianz Arena (estádio do Bayern de Munique e do Munique 1860, da Alemanha).

O sistema foi instalado com base no padrão da Fifa, no qual todos os jogadores são iluminados de forma igual. Apesar de finalizados, os refletores ainda precisam ser direcionados da forma correta, processo que levará mais uma semana para ser realizado.

- Os requisitos usados aqui são os do padrão Fifa, que a cada Copa se eleva. Hoje, o padrão se baseia em transmissão televisiva HD. A iluminância vertical é o que garante que os jogadores sejam visualizados de forma perfeita e igual: todas as camisas e o desempenho deles. Todos os outros quesitos de uniformidade e iluminância horizontal seguem o padrão da Fifa - disse Rafael Sanches, arquiteto do departamento de projetos e soluções da Osram, empresa responsável pela iluminação.

Segundo Rafael Biagioni, a Arena Palmeiras também está equipada com estabilizadores que evitam um eventual apagão. A informação foi confirmada pela WTorre, responsável pela obra.

- Há métodos para evitar que um apagão aconteça. O "no break" (estabilizador) acumula a energia e, quando há a queda, mantém os refletores ligados mesmo sem a alimentação de energia. Quem está assistindo ao jogo não percebe que houve (um apagão). Não teria problema - afirmou Biagioni.

O primeiro evento-teste realizado na Arena foi em dia 27 de setembro, com a exibição de um filme sobre o título do Verdão do Paulista de 1993.

Perto de ser concluída, a Arena Palmeiras tem data de inauguração. Segundo o presidente do clube, Paulo Nobre, será no confronto entre Verdão e Atlético-MG, no dia 9 de novembro, válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro - essa foi a data informada pela WTorre.

A ideia é que o estádio seja utilizado com públicos de diferentes portes antes de ser totalmente liberado para partidas do time e grandes shows. Além do duelo contra o Galo, o complexo deve receber a apresentação do cantor Paul McCartney, no dia 26 de novembro.

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Fonte: Marcelo Hazan/Globoesporte.com
Fotos: Marcelo Hazan

sábado, 4 de outubro de 2014

Dificuldade. Isso é o que espera a Seleção Brasileira feminina de vôlei no clássico com a Rússia, neste sábado, no Palaolimpia, em Verona, pela sexta rodada da segunda fase do Campeonato Mundial da Itália. Algozes do Brasil nas finais dos dois últimos Mundiais, as russas contam com as jogadas de bolas altas e a dupla Gamova e Kosheleva para vencer as comandadas de José Roberto Guimarães.

“A Rússia é sempre um time difícil de ser batido pela característica de jogo delas com muitas bolas altas. O nosso saque terá que ser preciso e agressivo porque as russas estão com dificuldade na recepção. No entanto, elas têm atacantes especialistas em bolas altas como a Gamova, que é muito versátil, e a Kosheleva, que está fazendo um excelente campeonato”, avaliou o treinador brasileiro. “O nosso bloqueio e a defesa também terão que tocar nas bolas”, completou.

Após cinco jogos pelo grupo F desta segunda fase, o Brasil é o segundo colocado, com 14 pontos, um atrás dos Estados Unidos. As atuais campeãs mundiais, as russas, estão na quarta posição, com 10 pontos, e hoje estariam fora da terceira fase, já que somente os três melhores times classificados avançam. A Sérvia, no momento, ocupa a última vaga.

No entanto, como José Roberto disse, o Brasil deve tomar cuidado com algumas jogadoras do time europeu, especialmente com a ponteira Tatiana Kosheleva e a oposta Ekaterina Gamova. A primeira é a segunda maior pontuadora do torneio, com 143 acertos, enquanto a segunda é eficaz e decisiva especialmente em partidas contra a Seleção Brasileira, como nas finais dos dois últimos Mundiais.

Outro ingrediente que pode apimentar o embate é a troca de farpas que Gamova e José Roberto protagonizaram em agosto. Durante o Grand Prix, o técnico brasileiro sugeriu que a russa voltaria à seleção de seu país para disputar o Mundial somente por um “caminhão de dinheiro”. Em resposta, Gamova foi irônica e disse que não era um caminhão de dinheiro, mas dois. A oposta ainda afirmou que os dois beberiam “caipirinha” juntos no Rio de Janeiro, onde ela compraria uma casa com o dinheiro da federação russa.

Bicampeã olímpica pelo time verde e amarelo, Fabiana reforça os cuidados que ela e suas companheiras devem ter com Gamova, porém chama a atenção para outros dois nomes: “Sabemos que elas formam uma grande equipe, ainda mais com o retorno da Gamova. O jogo entre Brasil e Rússia é um clássico esperado por todos. No entanto, não podemos pensar somente na Gamova porque elas têm outras boas jogadoras como a Kosheleva e a Goncharova”.

O duelo que reedita as finais dos Mundiais de 2006 e 2010 está marcado para as 15 horas (de Brasília), no Palaolimpia, na cidade de Verona, na Itália.

Confira os outros jogos deste sábado pelo Mundial Feminino de Vôlei:

Grupo E:

República Dominicana x China
Alemanha x Bélgica
Itália x Japão
Croácia x Azerbaijão

Grupo F

Brasil x Rússia
Sérvia x Estados Unidos
Turquia x Holanda
Bulgária x Cazaquistão

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Fonte: Gazeta Esportiva 
Fotos: Agência AFP e FIVB

quarta-feira, 1 de outubro de 2014


No primeiro grande teste da temporada, diante do Paris Saint-Germain, o Barcelona não conseguiu superar os próprios limites e conquistar três pontos fora de casa. O time espanhol vacilou no sistema defensivo em duas oportunidades, o que foi determinante para a construção do resultado de 3 a 2 para os franceses, que marcou, além da queda do sistema defensivo – que levou os primeiros tentos contra–, a primeira derrota do Barça na atual temporada.

A partida em que a defesa catalã deixou de ser intransponível contou, justamente, com uma novidade debaixo das traves: Ter Stegen substituiu o chileno Claudio Bravo e, visivelmente inapto ao estilo de jogo da equipe, foi decisivo para a derrota como visitante ao falhar no segundo gol, deixando o canto aberto para Verratti – o jogador com menor estatura em campo – cabecear para o fundo das redes e contribuir com a vantagem do PSG no placar.

O jogo contou com a quebra de duas marcas: Messi, ao marcar o gol de empate no primeiro tempo, igualou a marca de Cristiano Ronaldo, com 68 gols marcados, e se juntou ao português na caça a Raúl, que se mantém como maior artilheiro da Liga dos Campeões com 71 bolas na rede. Além disso, Xavi ultrapassou Raúl ao entrar em campo, no segundo tempo, substituindo Rakitic: o camisa 6 entra na história ao ser o único atleta a disputar 143 jogos na maior competição do futebol europeu.

O jogo

No início do jogo, o Barcelona procurou manter a posse de bola com base na troca de passes, mas acabou exagerando no preciosismo, em alguns momentos, e possibilitando as roubadas de bola por parte dos marcadores do PSG. Os comandados de Luis Enrique tentaram impor uma pressão ao adversário nos minutos iniciais, mas a estratégia logo caiu por terra.

Aos dez minutos, em falta que surgiu de uma mão na bola de Daniel Alves, Lucas alçou na área de forma precisa e a bola encontrou David Luiz. O defensor brasileiro dominou o lançamento, evitando o contato de Mathieu, e bateu rasteiro, sem chances para o alemão Ter Stegen. Justamente David, que foi alvo do Barcelona na janela de transferências, foi o responsável por furar a retranca do Barça e anotar o primeiro gol contra a defesa catalã na temporada, que até então não havia sido vazada.

Entretanto, os donos da casa não tiveram tempo sequer para comemorar a vantagem. No ataque seguinte, aos 11 jogados, Messi recebeu na intermediária, tabelou com Iniesta e recebeu na marca do pênalti para arrematar com força, tirando as chances de defesa de Sirigu e empatando o jogo para os catalães. Este gol de Messi foi o seu 68º na Liga dos Campeões, empatando com Cristiano Ronaldo na busca a Raúl, que continua a ser o maior goleador da competição com 71 bolas na rede.

Com a desvantagem tirada em questão de minutos, a equipe azul-grená – que veio a campo trajada com um uniforme verde fosforescente – teve segurança para manter o estilo de jogo ofensivo. O Barça priorizava o toque de bola até mesmo nas cobranças de escanteio. Por duas vezes, Messi se aproximou da bandeirinha para receber passe de Rakitic e tentar uma jogada ensaiada com base em tabelas e toques rápidos.

Porém, a chance mais real que os visitantes tiveram para ficar em vantagem no placar foi novamente com Messi, aos 18 minutos, quando o argentino arrematou de voleio, obrigando Sirigu a praticar uma grande defesa. O lance, porém, estava anulado pelo árbitro por conta de uma disputa de bola entre Mathieu e Marquinhos.

Quando o Barcelona voltava a ficar proeminente no jogo, começando a criar algumas jogadas de efeito e chegando com frequência à área adversária, o setor defensivo voltou a falhar, enquanto o ataque insistia em tentar criar. Aos 25, a zaga espanhola vacilou e deixou Verratti, jogador com menor estatura do PSG, cabecear livre de marcação na segunda trave. O italiano aproveitou a indecisão de Ter Stegen, que ficou no meio do caminho e deixou o canto aberto para a conclusão.

Atrás do placar, o Barcelona teve dificuldades para voltar a frequentar a área adversária, já que os comandados de Laurent Blanc, em vantagem no placar, organizaram-se na defesa, com todos os atletas recuados no campo de defesa. Com linhas compactas na marcação, o Barça rodava a bola de forma inofensiva, enquanto os franceses esperavam o tempo passar.

Na volta do intervalo, a história se repetiu nos dez primeiros minutos. Aos 9, os donos da casa aumentaram a vantagem após bela jogada coletiva. Lucas e Van der Wiel fizeram tabela pela direita; o holandês chegou a linha de fundo e cruzou milimetricamente para dentro da área. O volante Matuidi apareceu como elemento surpresa no meio da zaga e completou para as redes, chutando a bola por baixo das pernas do arqueiro alemão.

No ataque seguinte, em resposta ao gol do PSG, o Barcelona diminuiu a vantagem, dessa vez, com gol de Neymar. Após cruzamento de Daniel Alves, a bola passa por Messi, que pula para tentar cabecear, mas sobra nos pés de Neymar. O camisa 11 domina curto, ajeita para o pé direito e bate com categoria no canto de Sirigu. A bola ainda toca na trave antes de morrer no fundo das redes.

Daí para frente, o jogo se desenvolveu de forma bem clara. Conservando o maior índice na posse de bola, o Barcelona foi para cima em busca do empate. Luis Enrique promoveu a entrada do jovem Munir, no lugar do apagado Pedro, para tentar dar mais movimentação ao setor ofensivo. Além do marroquino, o experiente Xavi também entrou em campo no lugar de Rakitic, fazendo história ao disputar a partida de número 143 na Liga dos Campeões, recorde de participações na competição, colocando por terra a marca de Raúl – 142 jogos.

Enquanto isso, o PSG se limitava a manter a rigidez na defesa, com linhas compactas na marcação, e agir no contragolpe. Em duas ocasiões, que chegaram nos pés de Pastore, os donos da casa tiveram chances para matar o jogo, mas o argentino definiu mal ao gol em ambas as vezes.

Aos 39 jogados, Munir deixou os presentes no estádio atônitos. O jovem recebeu na intermediária, dominou livre de marcação e bateu forte com a perna esquerda, mas a trave evitou o empate catalão. O Barcelona foi para cima, abrindo mão da própria formação, ao passo que o meia Sandro entrou no lugar de Daniel Alves.

Foi justamente Sandro, jovem criado nas categorias de base do clube catalão, que teve a oportunidade mais clara de dar o empate ao Barça. No último minuto do tempo regulamentar, o camisa 29 recebeu bela assistência de Neymar, que o enxergou livre de marcação dentro da área, mas o espanhol se precipitou na hora de definir e jogou pela linha de fundo a oportunidade de somar um ponto em Paris.

Ajax empata contra APOEL e mantém invencibilidade

A equipe do Ajax, comandada pelo ex-jogador Frank De Boer, é a única equipe invicta no Grupo F da Liga dos Campeões. Após empatar diante do PSG na estreia, os holandesdes repetiram o placar de 1 a 1 diante dos cipriotas do APOEL, somando apenas o segundo ponto na competição.

Os holandeses abriram o placar com Andersen, que aproveitou a bola rebatida pelo goleiro e conferiu da entrada da área para o fundo das redes. Porém, o APOEL buscou o empate antes do intervalo, em pênalti que surgiu de lance polêmico.

Em jogada dentro da área, a bola bateu na mão do zagueiro do Ajax e o juíz, contando com a ajuda do auxiliar, apontou a irregularidade. Na cobrança, o brasileiro Gustavo Manduca - um dos três que atua no APOEL, ao lado de Carlão e Vinícius - conferiu para as redes, garantindo o empate e dando números finais à partida.

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Fonte: Gazeta Esportiva
Fotos: Agência AFP