À medida que envelhecemos, as nossas capacidades
mentais se deterioram. Mas, apesar da nossa capacidade de processar e
armazenar informações diminuírem, pesquisas mostram que isso pode ser
revertido. Segundo cientistas americanos, há algumas áreas do cérebro
que as pessoas mais idosas não conseguem usar, mas alguns exercícios
mentais simples poderiam reverter essa situação.
A perda da habilidade
mental é causada pela redução do funcionamento do córtex frontal, que é
a região do cérebro responsável pelas capacidades intelectuais mais
complicadas. Segundo o cientista Randy Bunker, em entrevista à revista Neutron, as pessoas idosas apresentam um grau menor de dificuldades vividas por pessoas que sofreram danos nessa região cerebral.
O
pesquisador desenvolveu um teste em que pessoas de 20 a 80 anos
deveriam decorar uma série de palavras. Durante o teste, os cérebros
dessas pessoas foi mapeado por ressonância magnética e foi demonstrado
que os idosos não utilizam as áreas críticas frontais tanto quanto
jovens adultos.
Para reverter essa situação, os cientistas pediram
aos idosos que associassem as palavras e as classificassem em concretas
ou abstratas. Ao fazer isso, os mais velhos apresentaram uma crescente
atividade nas regiões frontais, alem de uma melhora na capacidade de
memorizar coisas. Isso foi muito promissor, pois, segundo Bunker, essa
parte do cérebro podia se atrofiar ou sofrer deterioração celular,
tornando-se inacessível para esses indivíduos, o que não acontece de
fato.
Agora, os pesquisadores procuram desenvolver qual o tipo de
treinamento seria mais efetivo. O objetivo é elaborar simples métodos
para evitar a perda de memória e de outras habilidades cognitivas.
Revista Novo Perfil Online
Fonte: Cauê Llop/Redação Terra.
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