Revista Novo Perfil Esportes

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Portuguesa aproveitou pênalti desperdiçado por Rogério Ceni e, com dois gols do atacante Diogo, derrotou o São Paulo por 2 a 1, neste domingo, encerrando jejum que já era de sete jogos. O goleiro-artilheiro tricolor errou a cobrança - a segunda em menos de duas semanas - pouco depois de seu time ter buscado o empate no Canindé, com golaço do garoto Lucas Evangelista.
Foi a primeira partida depois da excursão de três derrotas e uma vitória por Europa e Ásia. Como antes da turnê de torneios amistosos e do vice-campeonato da Copa Suruga, a posição do São Paulo na competição nacional ainda é a parte de baixo da tabela, com nove pontos ganhos. A Portuguesa, que disputou uma partida a mais, salta para 12 pontos, mas também não deixa a zona de descenso.
Penúltimo colocado, o time tricolor tentará encerrar seu jejum (que chegou a dez jogos) na quinta-feira, diante do Atlético-PR, no Morumbi. Dois lugares acima da classificação, o rubro-verde volta a campo um dia antes, quando visita o Coritiba.
Neste domingo, a escalação de Paulo Autuori surpreendeu. Sem os lesionados Paulo Miranda e Edson Silva, o treinador improvisou o volante Rodrigo Caio como zagueiro, ao lado de Rafael Toloi, deu chance a Lucas Evangelista no meio-campo e deixou Osvaldo - que voltou antes da excursão para se preparar para esta partida - no banco de reservas. A dupla de ataque inicial foi Aloísio e Luis Fabiano.
Aloísio não aproveitou a oportunidade, pelo menos não no primeiro tempo. O esforço de sempre não bastou ao atacante, que foi combatido com facilidade pela marcação, atrapalhou-se algumas vezes com a bola e arriscou apenas um chute a gol. Luis Fabiano, da mesma forma, não ameaçou a meta de Lauro. Sua única finalização clara, que iria para fora, foi desviada pela defesa.
Bem ajustada, a Portuguesa soube aproveitar os espaços da falha marcação são-paulina desde o início. Logo aos 30 segundos de jogo, Luis Ricardo passou por dois marcadores na lateral direita e atrasou para Diogo, dentro da área, chutar em cima de Rogério Ceni. Aos sete minutos, o goleiro fez defesa importante no canto direito, após arremate de Moisés, da intermediária, ter desviado no meio do caminho em Fabrício.
O time da casa, que tinha até menos torcida, continuou insistindo. Diogo não aproveitou levantamento da esquerda apenas por ter perdido o equilíbrio ao cabecear. Depois, o atacante chutou com força, de fora da área, e viu Ceni rebater como pôde. Pouco depois disso, aos 29 minutos, o técnico Guto Ferreira foi forçado a mexer, pois Souza, um dos destaques da equipe até então, machucou-se e deu lugar a Jean Mota.
A alteração, porém, não fez a Portuguesa perder qualidade. Melhor na partida, ela finalmente chegou ao gol aos 37 minutos. Após escanteio cobrado pelo lado direito, o zagueiro Valdomiro cabeceou à meia altura, e Douglas salvou em cima da linha. Só que a bola voltou a Diogo, que havia sido esquecido por Wellington. Livre de marcação, o atacante notou Ceni caído junto à trave e tocou com o pé direito para a rede.
No intervalo, a única mudança no São Paulo foi a chuteira de Aloísio, mais amarela do que laranja no segundo tempo. Autuori apostou na manutenção do time que havia iniciado, e deu certo. O empate veio em menos de um minuto, em bela jogada do garoto Lucas Evangelista, que recebeu lateral, aplicou um chapéu no primeiro marcador, fintou o segundo e bateu rasteiro para igualar o marcador.
O golaço animou o time, que partiu em busca da virada. Ela poderia ter saído quando o árbitro deu pênalti de Moisés em Aloísio, mas Ceni chutou no meio do gol e viu Lauro fazer a defesa com o pé. Foi o segundo pênalti seguido desperdiçado pelo camisa 1 do São Paulo, que errou cobrança também na derrota para o Bayern de Munique, em 31 de julho, durante a viagem pelo exterior.
Mesmo com o erro de seu capitão, o São Paulo fazia um segundo tempo razoável. Até os 33 minutos, quando Diogo pegou rebote na entrada da área, fintou o marcador e bateu forte, no meio do gol. Talvez traído pela visão encoberta, Ceni não conseguiu a defesa e permitiu que a Portuguesa ficasse novamente em vantagem. A torcida tricolor ainda comemorou o empate aos 43 minutos, mas o gol de Aloísio foi anulado pela arbitragem.
Revista Novo Perfil
Fonte: Gazeta Esportiva
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press


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