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quinta-feira, 11 de julho de 2013

A classificação sofrida do Atlético-MG para a final da Libertadores, na disputa de pênaltis, diante do Newell’s Old Boys, na quarta-feira, contou com folha “mágica” com instruções passada para Victor, oração de joelhos do técnico Cuca e corrente da torcida nas arquibancadas do estádio.
Ao apito final do árbitro, no segundo tempo, um ritual se formou no estádio Independência. O técnico Cuca colocou a mão no bolso e rezou, pedindo proteção ao time e os torcedores atleticanos se uniram nas arquibancadas e se abraçaram, fazendo uma corrente para o time.
 O que se viu nas arquibancadas foi fileiras de torcedores abraçados, que se uniram, alguns ajoelharam e outros ficaram de costas para o gramado do Independência. A defesa de Victor, que definiu a classificação alvinegra, fez explodir alegria das cadeiras.
Em campo, o técnico Cuca, depois de rezar sozinho, andando de um lado para outro, ajoelhou no banco de reservas e assistiu as cobranças de pênaltis imóvel. Na defesa de Victor, o treinador se jogou no gramado, deitado, sem acreditar na ida para a inédita decisão da Libertadores.
 “Acredito muito em sorte, mas quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho, a sorte vem junto com o trabalho, a gente não torce para o cara deles errarem, a gente torce para o nosso acertar, a Nossa Senhora eu carrego com ela sempre, dei um descanso para ela nos últimos jogos, mas hoje deu certo, tinha de vir comigo”, disse Cuca.
 A comissão técnica atleticana também teve participação decisiva do treinador de goleiros Chiquinho, que passou uma folha “santa” para Victor, com instruções de todos os batedores de pênaltis do Newells Old Boys, que foi estudado anterior ao jogo, através de vídeos do jogo das quartas de final, contra o Boca Juniors.
“O Chiquinho estudou muito as batidas do Newells, vimos eles bateram contra o Boca. Sabia que determinado jogador, quando vinha mais lento, é num canto. E o gol estava com grama plantada, ele me alertou. E afetou o Richarlyson, mas era o gol que estava a torcida. Vinha a pressão muito maior para o nosso jogador. É um risco que valeu a pena”, comentou Cuca.
O presidente Alexandre Kalil comemorou a classificação sofrida e disse acreditar em um milagre. “Pegamos o melhor time da Argentina, campeão, com diferença de dois gols, eu acreditava, falei que ia ser 2 a 0 e classificação nos pênaltis, uma classificação sofrida, difícil”, afirmou.
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Fonte: UOL


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